VERTE.TOCARTE
Verte.
Tocarte. Qué fulgor de máscaras.
Qué
dibujos y rictus en tu cara
como
vehementes frisos en alfombras antiguas.
Qué
sombrío te vuelves si repito
el
sinuoso camino que persigo: un deseo
sin
dueño, un adorarte vívido pero libre.
Y
qué oscura me hago cuando muerdes de mí
palabras
y residuos. Me dan hambres,
agonías
de grandes espesuras, empañadas lunas,
dagas,
tempestad. Verte. Tocarte.
Cordura.
Crueldad.
Ver-te. Tocar-te
Ver-te. Tocar-te. Que fulgor de máscaras.
Que desenhos e rictus na tua cara
Como os frisos veementes dos tapetes antigos.
Que sombrio te tornas se repito
O sinuoso caminho que persigo: um desejo
Sem dono, um adorar-te vívidoo mas livre.
E que escura me faço se abocanhas de mim
Palavras e resíduos. Me vêm fomes
Agonias de grandes espessuras, embaçadas luas
Facas, tempestade. Ver-te. Tocar-te.
Cordura.
Crueldade.
Que desenhos e rictus na tua cara
Como os frisos veementes dos tapetes antigos.
Que sombrio te tornas se repito
O sinuoso caminho que persigo: um desejo
Sem dono, um adorar-te vívidoo mas livre.
E que escura me faço se abocanhas de mim
Palavras e resíduos. Me vêm fomes
Agonias de grandes espessuras, embaçadas luas
Facas, tempestade. Ver-te. Tocar-te.
Cordura.
Crueldade.
De Do Desejo
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