Fernando Pessoa

"Transeúntes eternos a través de nosotros mismos, no hay paisajes sino el paisaje que nosotros somos. Nada poseemos, porque ni siquiera nos poseemos a nosotros mismos. Nada tenemos porque nada somos. ¿Qué manos extenderé hacia qué universo? El universo no es mío: soy yo."

“Transeuntes eternos por nós mesmos, não há paisagem senão o que somos. Nada possuímos, porque nem a nós possuímos. Nada temos porque nada somos. Que mãos estenderei para que universo? O universo não é meu: sou eu.”